
Por Enzo Bernardes
Mais de 60% dos Centros de Serviços Compartilhados (CSCs) já encaram a reforma tributária como um projeto formal, mostra a MIA, plataforma do Instituto de Engenharia de Gestão (IEG) com dados do mercado brasileiro de Serviços Compartilhados. Em contrapartida, apenas 46% informaram já contar com orçamento alocado para a implementação das mudanças, enquanto 24% ainda aguardam aprovação e 30% não têm qualquer previsão orçamentária.
Segundo Lara Pessanha, sócia do IEG, a falta de orçamento aprovado evidência o avanço em passos lentos pela maioria das empresas:
“Essa inércia é alarmante, pois essas estruturas concentram áreas essenciais como Fiscal e Contabilidade, que serão as mais impactadas. A ausência de um planejamento detalhado, estruturado e com o devido orçamento pode gerar riscos sérios e comprometer a adequação completa e segura à nova legislação“, disse.
A nova legislação, que entra em fase de testes em 2026, demandará uma transformação operacional completa por parte das empresas. Por isso, a plataforma lista ajustes necessários para a transição:
- Ajuste nos processos fiscais;
- Parametrização dos sistemas;
- Realizar uma boa gestão de mudanças organizacionais;
- Capacitação de equipes sobre a nova legislação tributária.

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