
Por Gabriel Benevides, de Brasília
A PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional) arrecadou R$ 14,5 bilhões por meio de transação tributária no 1º semestre de 2025. O valor representa uma alta de aproximadamente R$ 300 milhões (ou perto de 2,8%) em relação ao mesmo período do ano passado.
Ao considerar todas as recuperações de crédito fiscal, a receita bateu R$ 29,0 bilhões de janeiro a junho. É uma expansão anual de R$ 2 bilhões em termos nominais e 2,8% em percentuais. Os dados foram divulgados na 5ª feira (14.ago).
Leia abaixo a evolução da arrecadação da PGFN no 1º semestre de cada ano:
- 2021 – R$ 13,6 bilhões (R$ 2,1 bilhões com transação);
- 2022 – R$ 17,3 bilhões (R$ 6,3 bilhões com transação);
- 2023 – R$ 22,0 bilhões (R$ 10,4 bilhões com transação);
- 2024 – R$ 27,4 bilhões (R$ 14,1 bilhões com transação);
- 2025 – R$ 29,0 bilhões (R$ 14,5 bilhões com transação).
A procuradoria afirma que o PTI (Programa de Transação Integral) contribuiu para o crescimento da recuperação da dívida ativa, influenciando a arrecadação.
“Em uma das modalidades do PTI, no Potencial Razoável de Recuperação do Crédito, analisamos cada processo considerando elementos objetivos e o prognóstico de sucesso para propor negociações com descontos antecipando a solução de créditos judiciais”, declarou a jornalistas a procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize Almeida.
A PGFN é o órgão do Ministério da Fazenda que atua na cobrança de dívidas da União e na defesa judicial de temas fiscais.
A transação tributária é um acordo que permite quitar esses débitos com condições especiais, como descontos e parcelamentos, para encerrar disputas e facilitar a recuperação dos valores devidos.