Reforma tributária foi o tema que mais trouxe a participação da sociedade no Parlamento, relata Ariane Costa Guimarães, do Mattos Filho

Foto por Enzo Bernardes

Por Enzo Bernardes, de Brasília

“A Reforma tributária foi o tema que mais trouxe a participação da sociedade no Parlamento”, afirmou Ariane Costa Guimarães, sócia no escritório Mattos Filho. A fala aconteceu hoje (18.set.2025) durante o evento “Encontro de Mulheres Executivas: Presença, Liderança e Impacto nas Corporações“, realizado no escritório em parceria com a Amcham –além da divulgação da Revista da Reforma Tributária.

Apesar da expectativa de modernização, Ariane alertou para problemas estruturais que podem não ser resolvidos: “Por que essa reforma? Existem algumas mazelas antigas, que eu acho que não serão sanadas com a reforma tributária: a complexidade. Nosso sistema é o mais complexo do mundo. Nós somos um dos únicos países que não adota o IVA. Vamos adotar o IVA à brasileira, com uma série de regras”, explicou.

Da esquerda para a direita: Maricí Giannico, Ariane Costa Guimarães e Douglas Rodrigues. Foto por Enzo Bernardes

Entre as principais mudanças, Ariane apontou a nova forma de recolhimento de tributos: “Foi escolhido um método para se ter certeza de que todos vão pagar tributos, o Split Payment. Os meios de pagamento agora que farão a separação dos tributos”.

O evento também contou com a participação de Maricí Giannico, sócia no Mattos Filho, e Loren Spíndola, Gerente de Relações Exteriores na Philip Morris Brasil, que compartilharam suas trajetórias profissionais, destacando os desafios enfrentados ao longo de suas carreiras e a importância da representatividade feminina em espaços de liderança e decisão.

Conteúdo técnico

O conteúdo técnico da reforma tem impacto direto na operação das empresas. Por isso, Ariane citou a 3ª edição da Revista da Reforma Tributária, a qual estrelou a capa:

Essa revista contém uma série de informações que podem ser relevantes para o dia a dia das atividades operacionais. Há uma série de novidades e também há uma questão de benefícios fiscais. Teremos muito menos benefícios fiscais.”, concluiu.

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