Em Brasília, Serpro destaca papel estratégico em projeto da reforma tributária

Robson Lima e Ariadne Fonseca, do Serpro – Foto via Frente Livre Mercado

Por Enzo Bernardes

O Serpro reforçou seu protagonismo no desenvolvimento tecnológico da Receita Federal e na implementação dos sistemas que darão suporte à reforma tributária do consumo, prevista para entrar em vigor em janeiro de 2026:

O Serpro, no Brasil, é ligado ao Ministério da Fazenda. A Receita Federal é o nosso maior parceiro tecnológico. Há um número próximo a 540 sistemas da Receita Federal que são desenvolvidos, sustentados e produzidos pelos profissionais do Serpro, dentro dos nossos dois centros de dados, um aqui em Brasília e outro em São Paulo”, afirmou Ariadne Fonseca, diretora de Negócios Econômico Fazendários do Serpro.

A dúvida foi levantada pela diretora financeira Caroline Souza durante almoço de trabalho realizado em parceria entre a ROIT e a Frente Parlamentar pelo Livre Mercado (FPLM), nesta terça-feira (7.out.2025), em Brasília. O evento contou com o apoio do Portal da Reforma Tributária.

Robson Lima, gestor nacional do Projeto Estratégico Reforma Tributária, destacou o papel da estatal na construção da infraestrutura tecnológica que dará suporte à implementação do novo modelo tributário:

A gente tem o ambiente, plataforma RTC, para a CBS e para o imposto seletivo. Só nesse ambiente, precisamos ser capazes de tratar 70 bilhões de documentos. Isso gera um dado de transação de aproximadamente 850 bilhões de transações”, afirmou.

Adriana Gomes Rego, auditora-fiscal da Receita Federal, destacou o esforço de diálogo com a sociedade civil e os setores econômicos no processo de implementação da reforma tributária:

A Receita Federal mandou expedientes para várias associações, federações, entre outras. Nós encaminhamos em torno de 229 expedientes, abrindo a possibilidade de uma interação maior com a sociedade, com os setores, para recebermos sugestões para implementação”, afirmou.

Segundo ela, foram recebidos 1.998 formulários de sugestões, que ajudaram a orientar os trabalhos técnicos:

Entendemos que seria oportuno ouvir diretamente os setores, porque às vezes ficamos em dúvida até de como funcionava o setor”, disse.

A partir disso, foi realizado um encontro em setembro com 296 representantes dos segmentos econômicos, envolvendo as equipes de regulamentação, sistemas e o Comitê Gestor do IBS.

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