
Por Enzo Bernardes
A aprovação do projeto da reforma da Renda foi o “o primeiro passo para que nós iniciemos a discussão verdadeira da reforma da renda’ no país”, afirmou Arthur Lira (PP – AL), relator do projeto.
O projeto, que prevê isenção para rendimentos mensais de até R$ 5 mil, estabelece tabela progressiva para salários entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350 e cria o chamado Imposto Mínimo, voltado às grandes fortunas, foi aprovado na Câmara e agora segue para análise do Senado.
Em entrevista ao Estúdio i, Lira refutou a interpretação de que a votação da matéria, aprovada por unanimidade, teria sido uma tentativa de contornar o desgaste gerado pela “PEC da Blindagem”.
Segundo ele, o cronograma já estava definido há meses e foi conduzido com “serenidade” pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), mesmo diante de um “ambiente que não estava tão tranquilo na Casa”.
Segundo Lira, o cronograma foi definido meses antes: o relatório foi aprovado em comissão especial em julho, e a votação em plenário, prevista desde então para o final de setembro, ocorreu no dia 1º de outubro.

MP 1.303
Lira também se mostrou cauteloso em relação à MP 1.303, sem demonstrar grande otimismo quanto à tramitação da medida, indicando que há desafios a serem enfrentados antes que o texto avance no Congresso.