Por Infor

Empresas que não utilizam ERPs e sistemas de análises tributárias correm sério risco de perderem competitividade e saírem do mercado na transição da reforma tributária, afirma Ana Paula Horemans, Diretora de Gestão de Produtos da Infor:
“Uma empresa que trabalha com um ERP robusto e bem configurado acaba tendo um aliado nesse processo de transição. O ERP vai garantir que você calcule os impostos de maneira correta, uma matriz de seleção que classifique operações corretamente, evitando erros. Quem fizer as coisas à mão vai sofrer, pois são muitas mudanças”, disse.
Ana explica que é fundamental ter uma ferramenta ERP preparada para enfrentar essas mudanças, auxiliando ao longo do processo, já que as mudanças trazidas pela reforma tributária não são apenas sistêmicas ou fiscais, ela impacta todas as frentes empresariais:
“É muito importante ter uma ferramenta de um fornecedor que você confie e que esteja atualizada para atender todas as novas regras.”
Além disso, ela reforça a necessidade de não deixar as alterações para a última hora, garantindo uma boa transição.
Nesse sentido, a Infor atua em 175 países, com soluções específicas para mais de 60 mil empresas. Um dos diferenciais da Infor é a realização de sistemas em nuvem, que de acordo com Ana, permite “mais agilidade”: “Eu entrego uma alteração e na mesma hora já posso começar a testar”.
Ana Paula Horemans opera na localização de ERPs em mercados globais, especialmente na América Latina e Europa, traduzindo legislações fiscais em soluções escaláveis. Ela participou do Webinar “Como o ERP pode ajudar na transição?”, realizado ao vivo no canal do Youtube do Portal da Reforma Tributária e mediado pelo editor-chefe, Douglas Rodrigues. O programa contou com o apoio da Infor.
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Infraestrutura tecnológica
A diretora explica que o alicerce para o IVA funcionar no Brasil é o fato de o país possuir uma ótima infraestrutura tecnológica, com um bom sistema de documentos fiscais eletrônicos e ampla experiência na digitalização dos processos tributários, que vem desde os anos 90.
Em contrapartida, explica que mesmo com essa boa infraestrutura, o Brasil ainda aparece no ranking mundial dos países com sistema tributário mais complexo, o que deve ser mudado com a reforma tributária do consumo:
“A burocratização vai reduzir adotando o IVA. Vai abrir espaço para inovação e trazer mais competitividade para as empresas.”
Sobre as mudanças nos documentos eletrônicos trazidas pela reforma, ela destaca inicialmente os tributos IBS e CBS. Nesse contexto, Douglas reforça que as empresas devem estar preparadas para incluir esses campos já em 2026:
“Caso contrário, o Fisco vai agir simplificadamente: não vai aceitar a nota e a empresa não vai faturar.”
Ana também destaca a criação de duas finalidades de emissão: notas de crédito e de débito. Essas notas servirão para aumentar ou reduzir o imposto devido, permitindo o ajuste correto em caso de operações realizadas incorretamente:
“Uma das mudanças que a reforma traz é que a nota fiscal passa a ter valor de declaração. Então se tem algo de errado na declaração assistida, temos que corrigir na origem. Ou cancelar e emitir um documento novo, ou emitir uma nota de crédito ou débito, dependendo da situação. Essas novas finalidades são fundamentais.”
Split Payment
Para a diretora, a teoria do split payment está bem definida, mas, na prática, essa mudança representa um grande desafio:
“Acredito que haverá alterações nos layouts de integração com os bancos, mas ainda não está claro como essa operação será implementada de fato”.
Ela explica que mecanismo de split payment já existe em outros países, mas devido à estrutura tecnológica do Brasil, o sistema tem tudo para funcionar bem, apesar das complexidades iniciais.
Ao redor do mundo
Ana espera que a reforma tributária do consumo, marcada pela implementação do IVA Dual com IBS e CBS, melhore o ambiente de negócios no Brasil. Ela usa o exemplo de países ao redor no mundo que utiliza o sistema simplificado de tributação:
“Falo isso com a experiência que temos, trabalhamos em mais de 175 países e a maioria deles operam com o IVA. É um modelo que funciona, traz simplicidade, transparência e mais previsibilidade para as empresas.”
Ela cita a Índia como um sucesso na implementação do IVA, explicando que o começo foi difícil, mas após 5 anos o país já percebia um avanço econômico significativo:
“A Índia implantou o IVA em 2017 e o que eles fizeram lá é parecido com o que fizemos aqui. Temos que estar preparados para agir rapidamente, não é fácil, mas vai dar certo: temos perspectivas de melhorar todo o cenário brasileiro”.
Quem é Ana Paula Horemans
Ana Paula Horemans é Diretora de Gestão de Produtos na Infor, liderando a localização de ERPs no mundo. Especialista em traduzir legislações fiscais e regulatórias em soluções tecnológicas escaláveis, apoia empresas multinacionais na conformidade em cenários complexos, especialmente na América Latina e Europa. Com forte atuação multicultural, conecta inteligência regulatória e tecnologia para impulsionar a transformação tributária global.
Sobre a Infor
A Infor é líder global em software de gestão empresarial, na nuvem. Desenvolvemos soluções completas para nossas indústrias de foco. Os aplicativos e serviços corporativos da Infor são projetados para oferecer vantagens operacionais sustentáveis com segurança e tempo de retorno mais rápido. Mais de 60.000 organizações em mais de 175 países confiam nos 18.000 funcionários da Infor para ajudar a atingir suas metas de negócios. Como uma empresa Koch, nossa solidez financeira, estrutura de propriedade e visão de longo prazo nos capacitam a promover relacionamentos duradouros e mutuamente benéficos com nossos clientes.
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